Impermeabilizar é proteger uma estrutura contra os efeitos da umidade. Isso se faz com produtos que impedem a passagem da água através das lajes e paredes – os chamados impermeabilizantes.

 Segundo a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que rege a seleção e projeto da impermeabilização (NBR 9575/2003), há duas maneiras de barrar a entrada da água. Uma é com os chamados sistemas rígidos – em que a massa usada como reboco recebe polímeros, cristalizantes ou hidrofugantes e, dessa forma, evita que a água se infiltre nos poros do concreto. A outra, dos sistemas flexíveis, compõe-se de mantas (as famosas mantas negras de asfalto, que vêm prontas de fábrica) ou membranas moldadas na obra – ambas contam com asfalto em sua composição e formam uma camada sobre a superfície a ser protegida.

Além dos problemas com segurança das estruturas – já imaginou se a armação da laje enferruja? – os desgastes provocados pela água trazem chateações como goteiras que atormentam nos dias de chuva e a necessidade de constantes reformas e novas pinturas para aquela parede que vive manchada ou fofa. Outra razão para manter a umidade bem longe é a saúde dos moradores, ou seja, alergias são manifestadas a partir do crescimento de fungos decorrentes da umidade. O ideal é incluir esse item na fase de projeto.Se você não fez isso e está sentindo os primeiros ataques da umidade, apresse-se. Os estudos nos mostram, que sanar o problema custa 15 vezes mais que preveni-lo.

 

 

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